Olá, caros leitores! Fico feliz em recebê-los na coluna deste mês com uma questão um tanto provocativa:
“Se você parasse de trabalhar hoje, por quanto tempo você sobreviveria?”. Robert Kiyosaki, escritor do livro “Pai Rico Pai Pobre”, usa esse parâmetro para medir riqueza. Não cinco zeros no contracheque ou um carro de luxo na garagem, mas a capacidade de sobreviver por longos anos sem se preocupar com seu custo de vida.
Acontece que essa é a primeira verdade que a educação financeira nos revela: conquistar dignidade e liberdade não depende somente da sua renda hoje, e sim, da forma como você gerencia seu patrimônio ao longo do tempo
E, para nós, jovens, esse conhecimento se torna cada vez mais importante, devido aos inúmeros obstáculos que nos aguardam no futuro.
O primeiro desses desafios é o mercado de trabalho. Sendo ele extremamente competitivo, volátil e diverso, acaba sendo muito difícil concretizar o sonho de sair da faculdade com um emprego seguro e um salário alto. Ter sucesso, hoje, exige criatividade, empreendedorismo e a busca por alternativas variadas para se conquistar um espaço.
O segundo é compreender que para atingir a liberdade financeira, é preciso mais do que um salário. A economia tem seus altos e baixos, um emprego pode ser temporário, mas uma vida digna depende de segurança e perenidade, alcançada com planejamento, visão e com uma boa administração de capital.
Por fim, nos encontramos desafiados por não termos direcionamento na determinação de metas e prioridades a longo prazo, especialmente quando se trata de saúde financeira. É preciso pensar no futuro sem medo, com objetivos claros e contando com a assistência adequada. Dessa forma, aprenderemos a aplicar a lição número um das finanças: organização aliada ao tempo.
Bom, com isso, podemos inferir que a busca por educação financeira é sobre estarmos cientes dos fatores externos que influenciam na nossa dignidade, e reconhecermos que cabe a nós a responsabilidade pela garantia da liberdade que desejamos.
E, essa trajetória começa conosco, jovens, aprendendo a construir um patrimônio de forma gradual, planejando nosso futuro com consciência e sabendo que, dessa forma, quando precisarmos nos tornar independentes, poderemos ter sonhos e certezas, e não apenas um salário e uma carteira de inseguranças. Lembrem-se: “Investir em conhecimento rende sempre os melhores juros”, Benjamin Franklin. Caros leitores, foi uma honra estar com vocês neste mês.